sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Amélia Rodrigues: 50 anos

Em 20 de outrubro de 2011 nossa cidade completará seu cinquentenário. Presidida pela primeira dama, D. Christina Cardoso, a Prefeitura Municipal montou uma comissão com lideranças da cidade como professores, artistas, vereadores, para organizar as atividades que serão desenvolvidas para celebrar esta marcante data.
 
Conheça um pouco de nossa história:
Seu território pertencia à sesmaria dos irmãos Luiz Vaz e Manoel Nunes Paiva, doada em 1609 pelo Governador do Brasil, Dom Diogo de Menezes. Transferida por testamento ao Mosteiro de São Bento da Cidade do Salvador, em 1622, nela os beneditinos construíram o engenho ″São Bento de Inhatá″, primeiro ponto povoado da região.
Em 1702, no local da sede municipal, mais tarde denominado Marucá, edificou-se a capela de Nossa Senhora da Lapa, formando-se o povoado "Lapa", que teve seu desenvolvimento em função da cultura da cana-de-açúcar.
O arraial passou à sede de distrito em 1936, integrando o Município de Santo Amaro. Em 1944, teve seu nome mudado para Traripe, e em 1961 para Amélia Rodrigues, em homenagem à educadora e poetisa ali nascida.
 
Gentílico: ameliense

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Lapa, pela Lei Estadual nº 146, de 01-12-1937,
subordinado ao Município de Santo Amaro.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o Distrito de Lapa figura no Município de Santo Amaro.
Pelo Decreto-Lei Estadual nº 141, de 31-12-1943, retificado pelo Decreto Estadual nº 12978, de 01-06-1944, o Distrito de Lapa tomou a denominação de Traripe.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o Distrito de Traripe (ex-Lapa), figura no Município de Santo Amaro.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Elevado à categoria de município com a denominação de Amélia Rodrigues, pela Lei Estadual nº 1533, de 20-10-1961, desmembrado de Santo Amaro. Sede no atual Distrito de Amélia Rodrigues (ex-Traripe). Constituído de 3 distritos: Amélia Rodrigues, Inhatá e Mata da Aliança, todos desmembrados de Santo Amaro. Instalado em 07-04-1963.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 3 distritos: Amélia Rodrigues, Inhatá e Mata da Aliança.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.












Alterações Toponímicas Distritais

Lapa para Traripe, alterado pelo Decreto-Lei Estadual nº 141, de 31-12-1943, retificado pelo Decreto Estadual nº 12978, de 01-06-1944.
Traripe para Amélia Rodrigues, alterado pela Lei Estadual nº 1533, de 20-10-1961.


Fonte: Prefeitura Municipal; IBGE
Colaboração: Juramar Dantas - Memorialista do Cinquentenário

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Evento Nacional aconteceu pela primeira vez em Amélia Rodrigues

Aconteceu na última sexta-feira, 05 de agosto, no Salão Nobre da Prefeitura, a I Mostra de Cinema For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual.
O festival que ocorre em 150 municípios de todo o Brasil, foi realizado pela 1ª vêz em Amélia Rodrigues através da iniciativa do Cine Lapa. Houve exibição de filmes e debates com Wesley Francisco, membro do setorial LGBT de Salvador e da pedagoga Taísa Ferreira, membro da Associação Beco das Cores.
Brena Pinto, Presidente do CineLapa, ficou muito feliz com o resultado do evento, pois o local ficou cheio, principalmente de estudantes que eram o publico alvo.


Mande para nós notícias de eventos. Vamos divulgar as coisas boas que acontecem em nossa cidade.
ameliense@gmail.com

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Aída Araújo da Mota: um exemplo de mulher

Não há um ameliense que não conheça D. Aída Mota. Aos 76 anos, mas com uma lucidez de dar inveja, D. Aída é uma mulher simples e cheia de histórias para contar. Conta cada uma delas com uma riqueza de detalhes e um brilho nos olhos que, nos contagia e nos faz esquecer que horas de conversa já se passaram.
Nasceu em São Bento do Inhatá, mas veio morar em Amélia ainda criança. Desde os 07 anos já sonhava em ser médica, pois acompanhou a luta do pai que era asmático.
D. Aída tornou-se Enfermeira através de cursos por correspondência e realizando estágios em hospitais importantes como D. Pedro, Emec e Casa de Saúde Santana.
Mãe de 15 filhos, de sangue, e de muitos outros que ajudou a nascer, D. Aída já realizou tantos partos que já perdeu a conta e tem o maior orgulho, pois uma grande parte das pessoas que trouxe ao mundo a chamam de mãe ou de madrinha. Ela se orgulha também, da residência ser um “Pronto Socorro” até os dias de hoje.
Falar do marido Wilson Mota, que já foi prefeito de Amélia Rodrigues, por 02 mandatos, também enche D. Aída Mota de orgulho. Ela “viaja” na época em que foi primeira-dama e ajudava o marido com as dificuldades da cidade.
Em 2009, D. Aída recebeu o Título de Tradição Oral Mestre Griô, concedido pelo Ministério da Cultura, em reconhecimento ao seu papel no trabalho social na cidade de Amélia Rodrigues.
E que D. Aída viva por muitos anos, para nos contagiar sempre com as suas histórias e com muita saúde para continuar dando a sua contribuição aos que precisam.





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