Não há um ameliense que não conheça D. Aída Mota. Aos 76 anos, mas com uma lucidez de dar inveja, D. Aída é uma mulher simples e cheia de histórias para contar. Conta cada uma delas com uma riqueza de detalhes e um brilho nos olhos que, nos contagia e nos faz esquecer que horas de conversa já se passaram.
Nasceu em São Bento do Inhatá, mas veio morar em Amélia ainda criança. Desde os 07 anos já sonhava em ser médica, pois acompanhou a luta do pai que era asmático.
D. Aída tornou-se Enfermeira através de cursos por correspondência e realizando estágios em hospitais importantes como D. Pedro, Emec e Casa de Saúde Santana.
Mãe de 15 filhos, de sangue, e de muitos outros que ajudou a nascer, D. Aída já realizou tantos partos que já perdeu a conta e tem o maior orgulho, pois uma grande parte das pessoas que trouxe ao mundo a chamam de mãe ou de madrinha. Ela se orgulha também, da residência ser um “Pronto Socorro” até os dias de hoje.
Falar do marido Wilson Mota, que já foi prefeito de Amélia Rodrigues, por 02 mandatos, também enche D. Aída Mota de orgulho. Ela “viaja” na época em que foi primeira-dama e ajudava o marido com as dificuldades da cidade.
Em 2009, D. Aída recebeu o Título de Tradição Oral Mestre Griô, concedido pelo Ministério da Cultura, em reconhecimento ao seu papel no trabalho social na cidade de Amélia Rodrigues.
E que D. Aída viva por muitos anos, para nos contagiar sempre com as suas histórias e com muita saúde para continuar dando a sua contribuição aos que precisam.
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